Os
carboidratos são os principais nutrientes envolvidos no fornecimento de
energia ao organismo. Além de fornecer energia, os carboidratos
desempenham outras funções no nosso corpo, como preservar a massa
muscular através do fornecimento de energia aos músculos, facilitar o
metabolismo das gorduras e garantir o bom funcionamento do sistema
nervoso central.
Inicialmente,
os carboidratos ingeridos são transportados pela corrente sangüínea até
o fígado na forma de glicose, onde podem ser transformados em gordura,
armazenados sob a forma de glicogênio, ou liberados na corrente
sangüínea para que sejam levados a outros tecidos, como o muscular. O
glicogênio - cadeia de moléculas de glicose - é a forma de armazenamento
de glicose no fígado e no músculo.
O
glicogênio armazenado no fígado pode ser reconvertido em glicose e
liberado no sangue para atender às necessidades energéticas de todo o
organismo. O glicogênio armazenado em uma determinada fibra muscular
atende direta e exclusivamente àquela fibra.
A
dieta de um praticante de atividade física, assim como a de um não
praticante deve conter em maior quantidade alimentos fonte de
carboidratos (pães, cereais, macarrão, batata, torradas, biscoitos,
leguminosas, vegetais e frutas) devendo compor cerca de 60% do total de
calorias fornecidas pela alimentação.
Isto
porque os carboidratos servem de matéria-prima para a produção do
glicogênio muscular, que é a primeira e a principal fonte de energia
utilizada durante o exercício, sendo a redução dos estoques deste
nutriente o fator determinante da fadiga muscular. Também são essenciais
após a atividade física, para repor os estoques de glicogênio
depletados no exercício, beneficiando assim a recuperação muscular e
preparando o músculo para atividades subseqüentes.
O
consumo do carboidrato correto, em quantidades adequadas, no horário
apropriado, garante um melhor resultado na prática da atividade.
Os carboidratos classificam-se segundo o tamanho da sua molécula em:
Monossacarídeos: glicose, frutose, galactose
Dissacarídeos: sacarose, maltose, lactose
Polissacarídeos: amido, celulose, glicogênio (animal)
Monossacarídeos: glicose, frutose, galactose
Dissacarídeos: sacarose, maltose, lactose
Polissacarídeos: amido, celulose, glicogênio (animal)
De
acordo com o comportamento de cada tipo de carboidrato em relação a
taxa de esvaziamento do estômago, sua absorção e oxidação, podemos fazer
sua indicação de consumo nas fases de treinamento ou competição (antes,
durante e depois - recuperação). Para isso, o American College of
Sports Medicine, 2000, recomenda um consumo diário de 6 a 10 g de
carboidratos / kg de peso corporal ao dia.
O
gasto diário de energia durante os treinos dependerá, obviamente, da
intensidade e da duração dos exercícios, mas varia entre 35 - 50 kcal /
kg / dia, sendo estas distribuídas corretamente e equilibradamente
durante todo dia.
Antes do Exercício
A alimentação antes do treino ou competição deve acontecer entre 3 a 4 horas antes do início da atividade, com quantidades reduzidas de gorduras e fibras - para facilitar a digestão e não causar desconfortos durante a atividade - moderadas em proteínas e repleta de carboidratos para fornecer energia suficiente para seu treino ou competição.
A alimentação antes do treino ou competição deve acontecer entre 3 a 4 horas antes do início da atividade, com quantidades reduzidas de gorduras e fibras - para facilitar a digestão e não causar desconfortos durante a atividade - moderadas em proteínas e repleta de carboidratos para fornecer energia suficiente para seu treino ou competição.
Durante o Exercício
Nos primeiros estágios do exercício, a maior parte da energia obtida dos carboidratos deriva do glicogênio muscular. À medida que o exercício prossegue, a utilização do glicogênio muscular diminui, contribuindo menos para as necessidades de carboidratos durante o exercício. A redução da dependência do glicogênio muscular é compensada por uma maior dependência da glicemia para obtenção de energia proveniente dos carboidratos.
Nos primeiros estágios do exercício, a maior parte da energia obtida dos carboidratos deriva do glicogênio muscular. À medida que o exercício prossegue, a utilização do glicogênio muscular diminui, contribuindo menos para as necessidades de carboidratos durante o exercício. A redução da dependência do glicogênio muscular é compensada por uma maior dependência da glicemia para obtenção de energia proveniente dos carboidratos.
Os
exercícios prolongados sem ingestão de carboidratos podem resultar em
fadiga, uma vez que não há glicemia suficiente para compensar a depleção
de reservas de glicogênio muscular. Embora os atletas possam ficar
hipoglicêmicos, ou seja, apresentar um quadro de baixa glicemia, menos
de 25% sofrem de sintomas, como tonturas e náuseas. A maioria dos
atletas costuma apresentar, em primeiro lugar, fadiga muscular local.
Dependendo
da intensidade e duração do exercício, indica-se utilizar o carboidrato
durante o exercício na proporção de aproximadamente 30 - 60g / hora,
com o intuito de poupar o glicogênio, adiando a fadiga muscular.
Depois do Exercício
Após a atividade física, os objetivos da alimentação são fornecer adequado aporte de energia e carboidratos para repor o glicogênio muscular e assegurar rápida recuperação. Recomenda-se uma ingestão de carboidratos de 1,5 g/kg de peso nos primeiros trinta minutos após o término do exercício, seguido de refeições fracionadas de 2 em 2 horas com maior aporte de carboidratos.
Após a atividade física, os objetivos da alimentação são fornecer adequado aporte de energia e carboidratos para repor o glicogênio muscular e assegurar rápida recuperação. Recomenda-se uma ingestão de carboidratos de 1,5 g/kg de peso nos primeiros trinta minutos após o término do exercício, seguido de refeições fracionadas de 2 em 2 horas com maior aporte de carboidratos.
As
bebidas esportivas são excelentes opções para o consumo antes, durante e
depois da atividade física, pois além de conterem os carboidratos
necessários ao organismo em todas as fases, hidratam de maneira completa
o corpo, diminuindo ainda mais o risco de fadiga, prolongando o tempo
da atividade física.
FONTE: Ativo.com
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