Daniel Lieberman, pesquisador do departamento de biologia da evolução
humana da Universidade de Harvard, causou polêmica ao publicar um
artigo na revista "Nature" defendendo os benefícios da corrida sem
calçado. Isso abriu uma possibilidade de descomplicar aquilo que você
veste na hora de exercitar.
"As indústrias têxteis têm
investido muito dinheiro na competição por tecidos inteligentes. Além da
evolução dos tecidos, as costuras invisíveis e os cortes das peças
ajudam a melhorar a silhueta e conseguem favorecer a segurança dos
movimentos, minimizando o risco de enroscar em superfícies ásperas ou
pontas. Tecidos tecnológicos aliados a cortes específicos oferecem
compressão nas coxas ou nas panturrilhas, favorecendo a circulação e a
recuperação da musculatura das pernas", explica Guilherme Moscardi,
responsável pela área técnica e treinamentos da Runner.
Se
por um lado, estes avanços se mostram importantes na área de alta
performance, nas atividades físicas para amadores, muitas vezes não é
preciso tanto investimento. "A maioria dos tecidos 'dry' (usados para
favorecer a transpiração) são fruto de tratamentos que os tecidos
recebem e que tem validade de aproximadamente dez lavagens. A proteção
UV também pode ser resultado de tratamento ou trama das fibras. É
importante descobrir esta informação para decidir o quanto pagar a mais
por estes tecidos normalmente mais caros que os tecidos comuns", avalia
Moscardi.
Via de regra, um calçado apropriado e roupas
leves e confortáveis são suficientes para quem pratica atividade física.
"A maioria dos praticantes de esporte amador caminham ou fazem
atividades moderadas. Para este público, uma bermuda solta e uma
camiseta confortável é o suficiente", completa ele.
FONTE: Hojemais.com.br
0 comentários:
Postar um comentário
Para mais informações entre em contato:
acadhemia@gmail.com