Para
cada 100 casos de câncer de mama em mulheres, existe um em homem.
Embora seja bem mais raro entre o sexo masculino, a doença é um risco
para pacientes menos preocupados com a qualidade de vida e histórico
familiar. O maior motivo de detecção da doença em estágio avançado é o
preconceito e a falta de conscientização sobre a importância da
realização dos exames de rotina. A demora no diagnóstico também
dificulta o tratamento do câncer de mama em homens. A princípio, o que
parece um caroçinho pequeno pode ser interpretado por médicos como um
caso de ginecomastia, ouseja, crescimento benigno das mamas. O principal
sintoma do câncer de mama no homem é o aparecimento de nódulo indolor
na região da auréola, (bico do peito), onde o tecido mamário se
concentra, podendo provocar coceira e irritação.
Geralmente o tumor é percebido pelo próprio paciente ou sua parceira.
Junto com o aparecimento do nódulo, é comum haver queixas de descarga
mamilar e sinais de disseminação local como retração do mamilo e
ulcerações.
A incidência do câncer de mama é maior em homens acima dos 35 anos de
idade e o risco aumenta com o avanço da idade. O surgimento da doença
está relacionado a fatores de risco recorrentes nas mulheres como:
histórico familiar correspondente aos pais, irmã ou filha, surgimento de
alguma tumoração pré-maligna no passado, excesso de peso e dieta rica
em gorduras.
Como em ambos os sexos, a obesidade está ligada ao estrogênio, já que
as células gordurosas produzem este hormônio. Por isso, é bom controlar
o peso. O consumo reduzido de calorias pode aumentar as enzimas
antioxidantes, prevenir a formação de compostos pré-cancerígenos e
melhorar a capacidade de reparação das células sadias. É bom lembrar que
o diagnóstico de câncer de mama no homem não pode ser excluído por
qualquer achado isolado na história do paciente. As formas mais eficazes
para detecção precoce do câncer de mama são o auto-exame mensal das
mamas, o exame clínico (a partir dos 40 anos) e a mamografia (em caso de
suspeita).
FONTE: Tananetuai.com