A testosterona é o principal hormônio
masculino, nossas características de “macho” da espécie humana dependem
dela, mas não é só isso, a testosterona é um hormônio esteróide com
propriedades androgênicas e anabólicas, isto é, responsável pelo
aumento de massa magra, além do aumento de libido, da energia, auxilia
na formação óssea e na nossa imunização.
A testosterona é segregada principalmente nos testículos dos homens e
também nos ovários da mulher, só que em bem menor quantidade, por isso
é difícil uma mulher ficar musculosa fazendo fisiculturismo, e é por
isso também que as mulheres sofrem mais com a osteoporose.
A testosterona é sintetizada a partir do colesterol, por isso apesar
de parecer contrasenso, não podemos eliminar todas as gorduras de
nossa dieta.
Os níveis normais de testosterona num homem variam entre 350 e 1000
nanogramas por decilitro (ng/dl). Depois dos 40 anos esses valores
descressem cerca de 1% ao ano. Doenças também podem aumentar a
deficiência de testosterona nos adultos.
A testosterona é transportada no sangue ligada a uma glicoproteína
produzida no fígado, a SHBG (Sex Hormone Binding Globulin). Somente a
testosterona livre, não ligada à SBHG, é que está disponível para agir
nos tecidos, sendo portanto a fração ativa que mais nos interessa, pois
mantém as propriedades anabólicas.
Aliás, um sinal de deficiência de testosterona é a diminuição na
massa muscular levando à perda de força muscular. Ao mesmo tempo, há
tendência de aumento na distribuição de gordura com acúmulo de gordura
na região abdominal.
Como a testosterona também estimula a produção de glóbulos
vermelhos, as hemácias, homens com deficiência de testosterona podem
apresentar anemia com freqüência.
Estudos mostram que a testosterona é um precursor do estrogênio –
ela vai ser convertida em estrogênio através da influência de enzimas
aromatizantes, daí existirem suplementos Anti-aromatizantes, que inibem
a enzima e portanto a conversão da testosterona em estrogênio.
Esse fator é importante, pois além de ser um hormônio “feminino” o
estrogênio envia sinais para o cérebro parar de produzir a
testosterona.
Outro hormônio importante que atrapalha o efeito anabólico da
testosterona é o cortisol, ele é um hormônio corticosteróide produzido
pela glândula supra-renal que está envolvido na nossa resposta ao
stress; ele aumenta a pressão arterial e o açúcar do sangue, além de
suprimir o sistema imune.
A ação mais importante do cortisol que nos interessa, é ele
facilitar a conversão das proteínas em glicogênio, sobretudo as
proteínas musculares, isto é, ele é altamente catabólico.
Contudo o cortisol é essencial à vida. Por mais que os médicos façam
terapeuticamente, a sobrevida humana após perder as glândulas
supra-renais é curta.
Resta-nos então tentar controlar nossos níveis de cortisol para minimizar o catabolismo e não interferirem muito nos nossos níveis de testosterona.
Resta-nos então tentar controlar nossos níveis de cortisol para minimizar o catabolismo e não interferirem muito nos nossos níveis de testosterona.
Portanto para termos mais ganhos de massa muscular aproveitando os efeitos anabólicos da testosterona devemos:
A- Prevenir que os níveis de testosterona baixem demais,
B- Tentar aumentar a testosterona livre na circulação naturalmente.
C- Bloquear os efeitos de ligação da testosterona ao SHGB.
D- Diminuir os níveis da enzima aromatizante – menor conversão de testosterona para estrogênio.
E- Controlar os nossos níveis de cortisol.
Nas próximas postagens vamos tratar cada item separadamente, mas
sempre é bom lembrar que nossos hormônios naturais estão de certa forma
interrelacionados, não adianta, por exemplo, se entupir de
testosterona, pois o corpo irá produzir estrogênio com o excesso, e
esse excesso de estrogênio vai mandar nosso cérebro parar de fazer
nossa própria testosterona, um verdadeiro tiro pela culatra.
FONTE: Power-works.net
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