A ONU lançou nesta sexta-feira (22), Dia Mundial da Água, uma campanha
para tentar terminar com o mortal "tabu dos banheiros" e melhorar o
acesso a instalações sanitárias para as 2,5 bilhões de pessoas que não
as utilizam, uma causa importante de problemas de saúde.
A iniciativa busca reduzir a triste estatística de 3.000 crianças menores de cinco anos que morrem diariamente por doenças resultantes da ingestão de água não apta para o consumo, como a cólera ou a disenteria.
"É uma catástrofe silenciosa que merece toda a nossa atenção", disse o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson.
"Há um tabu no que se refere aos banheiros e à defecação ao ar livre", acrescentou Eliasson, recordando um discurso diante da Assembleia Geral da ONU em 2010.
"Havia comentários em voz baixa entre os presentes. Terminei meu discurso com a palavra 'banheiros'. Não é muito comum na ONU. A palavra que vou empregar cada vez mais a partir de agora é 'defecação ao ar livre'", disse.
Esta é uma prática corrente para milhares de pessoas nos países pobres, obrigadas a fazer suas necessidades ao ar livre.
"Podem imaginar a falta de dignidade deste ato, o risco de ser estuprada se for uma mulher ou uma jovem quando sai à noite, assim como também o risco para a saúde e o meio ambiente", acrescentou o diplomata sueco.
Um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre a saúde e a pobreza, estabelecidos no ano 2000, era diminuir em 50% o número de pessoas que não têm acesso a banheiros com água potável para 2015.
Este objetivo está muito longe de se concretizar: ao ritmo anual, nada será alcançado até 2075.
"É um tabu com o qual queremos terminar. É um problema para 2,5 bilhões de pessoas", insistiu Eliasson.
A ONU quer alcançar em 2025 aquele objetivo marcado em 2000. O grupo WaterAid estima que 2030 é uma data mais realista, mas para cumprir com isso são exigidos dezenas de bilhões de dólares de investimentos.
Segundo Eliasson, os governos devem gastar mais em investimentos sanitários e a construção de banheiros precisa ser uma prioridade. Também é preciso educar a população para evitar doenças.
A iniciativa busca reduzir a triste estatística de 3.000 crianças menores de cinco anos que morrem diariamente por doenças resultantes da ingestão de água não apta para o consumo, como a cólera ou a disenteria.
"É uma catástrofe silenciosa que merece toda a nossa atenção", disse o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson.
"Há um tabu no que se refere aos banheiros e à defecação ao ar livre", acrescentou Eliasson, recordando um discurso diante da Assembleia Geral da ONU em 2010.
"Havia comentários em voz baixa entre os presentes. Terminei meu discurso com a palavra 'banheiros'. Não é muito comum na ONU. A palavra que vou empregar cada vez mais a partir de agora é 'defecação ao ar livre'", disse.
Esta é uma prática corrente para milhares de pessoas nos países pobres, obrigadas a fazer suas necessidades ao ar livre.
"Podem imaginar a falta de dignidade deste ato, o risco de ser estuprada se for uma mulher ou uma jovem quando sai à noite, assim como também o risco para a saúde e o meio ambiente", acrescentou o diplomata sueco.
Um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre a saúde e a pobreza, estabelecidos no ano 2000, era diminuir em 50% o número de pessoas que não têm acesso a banheiros com água potável para 2015.
Este objetivo está muito longe de se concretizar: ao ritmo anual, nada será alcançado até 2075.
"É um tabu com o qual queremos terminar. É um problema para 2,5 bilhões de pessoas", insistiu Eliasson.
A ONU quer alcançar em 2025 aquele objetivo marcado em 2000. O grupo WaterAid estima que 2030 é uma data mais realista, mas para cumprir com isso são exigidos dezenas de bilhões de dólares de investimentos.
Segundo Eliasson, os governos devem gastar mais em investimentos sanitários e a construção de banheiros precisa ser uma prioridade. Também é preciso educar a população para evitar doenças.
FONTE: Ne10.uol.com.br
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