Por Fabrício Fouraux
Mesmo
nos dias de hoje com a área de saúde avançando em passos largos, vários
eventos, programas de TV, jornais, blogs dentre outros meios de
comunicação realizando reportagens e divulgação de material relacionado à
atividade física e saúde, será ao menos estranho ouvir esta afirmação:
graças a fáscia muscular temos maior potencial de ação.
Dentro
de cada um de nós se esconde um tecido fundamental na construção de um
corpo atlético, na melhoria da postura e na cura de lesões. O
conhecimento sobre essas estruturas elásticas era muito básico, vindo a
se aprofundar a pouco tempo, através de vários estudos científicos.
Descobriu-se que o treinamento voltado para essa estrutura pode ser a
maior arma na melhora da eficiência da musculatura e para prevenção de
lesões. Estas estruturas formam uma cadeia longa e conectada e a sua boa
desenvoltura auxilia no processo de geração da força.
Em 2007, foi realizada uma pesquisa através de sensores de ultrassom em
humanos para que pudessem acompanhar em tempo real, toda a contração
muscular de um exercício chamado agachamento. Esperamos no modelo
clássico de contração e fisiologia que as fibras se encurtem produzindo
torque e conseqüentemente força mecânica e a fáscia permaneça passiva.
Mas o que acontece é o recuo dessa estrutura fazendo com que gere um
potencial ainda maior. Desta forma um homem musculoso aparentemente mais
forte que um magro pode gerar menos força do que o mesmo, pois a fáscia
destreinada, encurtada, contribui para isso, como também o aparecimento
de lesões.
Meus
amigos mudem seus conceitos, vários treinadores e preparadores físicos
já o fizeram, hoje trabalham focando a execução do movimento com a
devida amplitude e técnica, não mais importando o quando de carga você
coloque.
Hoje
nos salões de musculação, este conceito parece novidade mas o ser
humano nasceu para movimentar-se e preferencialmente com maior número de
ângulos possíveis e sem restrições, mas não é isso que acontece. Muitos
profissionais restringem seus alunos limitando ângulos imaginários de
movimento, criando verdadeiros robôs, o que não ajuda em nada no seu dia
dia, esquecem que não somos como trem que anda em um trilho com
velocidade e movimento controlado, seriamos sim uma bola “perereca”
quicando para todos os lados. Além de não treinar outros ângulos de
força, a fáscia muscular, aumenta e muito o risco de lesão, até em
movimentos básicos como abaixar ou pegar alguma coisa em um lugar mais
alto, somente pelo fato de não treinar.
Amigos
não existem formulas prontas, um único treino, nem metodologia
perfeita, mas uma forma de obter mais saúde, combatendo o estresse e
preparando nosso corpo para sua plena funcionalidade. Procure nas
academias projetos individualizados, conceitos inovadores e qualidade de
seus serviços sempre com resultados.
FONTE: Cartaovermelhotv.com.br
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