No meio médico, o GH é conhecido como somatotropina,
hormônio secretado pela glândula pituitária. Esse é um potente hormônio
anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o
crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura
da pele e outros efeitos.
O GH é rapidamente metabolizado no fígado e tem uma
vida ativa no sangue de aproximadamente 17 a 45 minutos, mais uma das
razões pelas quais é atualmente quase impossível detectar o GH em exames
antidoping. No meio esportivo, o GH é conhecido como uma espécie de
droga de elite pelo seu alto preço, mas também é cercado de incertezas
quanto ao seu elevado poder anabólico e de queimador de gorduras. Talvez
o último seja o principal motivo de tanto interesse recente entre
mulheres e homens que treinam pesado.
O GH também leva a fama de ser muito efetivo no
fortalecimento do tecido conjuntivo, cartilagens e tendões, sendo assim
muito popular entre alguns atletas de esportes que exigem muito desses
tecidos. Existem muitas histórias de pessoas que conseguiram montanhas
de músculos e consumiram quilos de gordura às custas do GH.
Na verdade a ciência não sabe, ainda, precisamente
traçar como certos hormônios funcionam no corpo humano. A maioria dos
estudos é realizada em animais e em culturas de laboratório, portanto,
inconclusivos. Com base no relato de pessoas que obtiveram resultados
expressivos com o uso de GH, sabemos que essa droga administrada
separadamente não produz nenhum efeito expressivo, na verdade a droga é
utilizada normalmente em combinação com a insulina, com algum esteróide
anabólico mais androgênico e bloqueadores de cortisol, além dos
hormônios da tiróide.
O GH parece ter um efeito anabólico muito elevado
apenas quando administrado em associação com outras drogas,
especialmente com aquelas que tamponam a ação do cortisol, assim alguns
culturistas profissionais utilizam a associação do GH com os esteróides
anabólicos e/ou com a aminoglutemida (Orimiten).
O GH pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo
que alguns podem colocar a própria vida em risco. Mesmo após a fase do
crescimento, esse hormônio pode fazer crescer alguns ossos mais planos
que ainda apresentam resquícios de tecido cartilaginoso como os ossos
frontais, a mandíbula e as falanges. O crescimento ósseo e espessamento
do tecido conjuntivo podem provocar a Síndrome do Tunel de Carpo. Existe
também a associação de GH com a ocorrência de certos tipos de câncer.
Como o GH causa resistência à insulina, também pode
causar hipoglicemia e diabetes. De novo, por isso normalmente é
utilizado com aplicações simultâneas de insulina, principalmente quando a
dosagem é mais elevada. Tecidos vitais como o fígado, baço e coração
também aumentam de tamanho já que o hormônio age também na musculatura
lisa com exceção dos olhos e cérebro. Alguns fisiculturistas
profissionais parecem estar “grávidos”, tamanha a protusão abdominal
causada pelo óbvio abuso do GH.
Com uma maior demanda por GH, também aumento a oferta
e houve uma redução dos seus preços. Num passado não distante, era
muito comum encontrar falsificações, algumas até grosseiras.
Em resumo o GH requer muito cuidado para quem vai
utilizá-lo. O Saúde e Força defende que o praticante consiga um
crescimento da massa muscular através do seu próprio esforço e não de
anabólicos. Portanto, não aconselhamos o uso de GH para nenhum
culturista.
FONTE: Saudeeforca.com
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