A diabetes é considerada uma doença silenciosa e frequente
entre a população. Acredita-se que ela acometa em torna de 10% da
população, mesmo sem manifestar sintomas visíveis. Causada pela
deficiência na produção de insulina (hormônio produzido pelo pâncreas
que ajuda a entrada do açúcar nas células), a diabetes pode comprometer
os rins, os olhos e o coração, e muitas vezes pode precipitar a morte.
“O
ideal é que se façam exames para saber se o nível de glicose no sangue
está normal. Nos adultos, por exemplo, a doença, muitas vezes, não
apresenta sintomas, e a pessoa pode estar com a doença há algum tempo
sem saber”, explica a endocrinologista e responsável pelo Serviço de
Endocrinologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná Rosângela Rea.
» Endocrinologistas em Porto Alegre
Há
três tipos de diabetes: a do tipo 1, do tipo 2 e a diabetes
gestacional. A do tipo 1 corresponde, em média, a 10% dos casos, e leva a
deficiência total de insulina. A do tipo 2 está relacionada com doenças
cardiovasculares e há uma prevalência de infarto e derrame. Nesse caso,
o organismo não consegue produzir a quantidade de insulina suficiente.
Já a diabetes gestacional fica restrito ao período da gravidez, podendo
atingir em torno de 5% das gestantes. A doença geralmente desaparece
depois que o bebê nasce.
Segundo a Sociedade Brasileira de
Diabetes, além da predisposição genética, o consumo elevado de gorduras
saturadas em uma dieta rica em calorias são os principais fatores de
risco. “No geral, a alimentação das pessoas está cada vez menos
saudável. E principalmente com as crianças, temos que ficar atentos. Em
muitos países, há crianças sendo diagnosticadas com a diabetes tipo 2,
mais do que em adultos. Na medida em que as crianças começam a engordar,
é preciso ficar de olho. Pode ser um sinal da doença”, alerta a
especialista.
Os principais sintomas da diabetes são sede em
excesso, problemas na visão, perda de peso, aumento de apetite e aumento
da vontade de urinar. A doença pode provocar, ainda, problemas na pele,
no coração, nos rins e nos pés.
Cuidar é preciso
Quem
tem diabetes sabe que todos os cuidados são válidos, seja com a
alimentação ou com as situações comuns do dia a dia, por exemplo. A
engenheira química Valéria Zaia tenta ficar longe de situações de
estresse, pois isso eleva a taxa de glicose, e busca um estilo de vida
mais saudável. “Um dos cuidados é comer várias vezes ao dia. Se ficarmos
muitas horas sem comer há o risco da hipoglicemia. Já parei na UTI, não
por glicose elevada e sim por hipoglicemia. Levo sempre uma bala ou
pirulito na bolsa”, conta.
Outro cuidado de Valéria é com as
viagens que faz. Ela sempre leva uma declaração médica para que a
insulina não fique retida nos aeroportos. “Caso haja uma crise, posso
apresentar nos hospitais também”, completa.
A consultora de
vendas Sandra Balutta também convive com a doença, mas tenta levar uma
vida saudável com as orientações médicas que recebeu desde que soube que
era diabética. “Tenho muito cuidado com os pés, com calçados, umidade e
fissuras. Caminhadas também é essencial ou qualquer atividade física”,
explica. As extremidades do corpo são muito delicadas para um diabético,
portanto, evitar acidentes é fundamental. “A cicatrização é muito
complicada porque no pé a circulação é deficiente”, resume.
O
controle da diabetes é feito por acompanhamento médico. O ideal é ter
uma atividade física regular, e evitar doces, massas e álcool. “Só os
exames vão identificar a doença, por isso é importante a visita de
rotina ao médico para saber se está tudo em ordem. Tratando desde o
começo, o diabético consegue levar uma vida normal”, aconselha a
endocrinologista.
FONTE: Hagah.com.br
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