Ter um corpo com pouca gordura e musculatura bem
definida, valorizando as formas, além de ser desejável do ponto de vista
da saúde, está, sem dúvida entre os principais objetivos dos
praticantes de musculação por questões estéticas e de auto-estima.
Quando esse desejo está baseado naquilo que esse seu corpo (que não é
“perfeito”) pode produzir associado a uma alimentação adequada, os bons
resultados sempre aparecem.
O problema começa quando você traça um objetivo tendo como modelo uma
outra pessoa (entenda-se “um outro corpo”), que pode ser um vizinho,
amigo ou mesmo aquele ator ou atriz de sucesso.
Nesse caso, quando os resultados esperados não aprecem, vem logo a
frustração e a pergunta: “o que eu estou fazendo de errado”? É possível
que a resposta a essa pergunta seja “nada”.
Mas por que então, outras pessoas, às vezes com pouco tempo de treino
exibem uma musculatura hipertrofiada enquanto você que se mata de
treinar não consegue ganhar massa muscular?
A primeira coisa a fazer é não avaliar uma suposta falta de
resultados pela comparação com o outro, por que, afinal de contas,
aquele corpo, hábitos e estilo de vida não te pertencem.
Eliminando as comparações equivocadas, a idéia é buscar em você a
resposta para um resultado que não está agradando. Lembre-se que esta é
uma questão que não envolve uma resposta única. Por isso, recomendo, que
você revise alguns aspectos.
Alimentação: independente
do momento do treinamento em que você se encontre é necessário que sua
alimentação esteja ao nível de atividade que você realiza, não só para
repor nutrientes utilizados no exercício, mas também para potencializar o
ganho de massa muscular. Essa mudança pode incluir, além da dieta, o
uso de suplementos. Para uma melhor adequação da alimentação ao nível de
treinamento é recomendável procurar a orientação de um profissional de
nutrição.
Treinamento: por
questões óbvias o tipo de treinamento adotado e sua progressão também
irão influenciar o ganho de massa muscular. Fazer a musculatura crescer
requer treinamento diversificado e com sobrecarga apropriada a esse
objetivo. Por isso, outro passo não menos importante é a escolha de um
local com boa estrutura e um profissional especializado para a
elaboração do programa de exercícios.
Alterações do organismo:
alguns problemas hormonais e metabólicas podem comprometer o ganho de
massa muscular com o treinamento físico. Esse aspecto reforça ainda mais
a necessidade de exames periódicos para verificar seu real estado de
saúde.
Genética: Se
nenhuma das possibilidades anteriores servir para explicar a ausência
de aumento na massa muscular, a resposta pode estar na sua estrutura
muscular que é, antes de mais nada, geneticamente determinada e deve
sempre ser levada em consideração.
Muitas pessoas, ignoram a importância desse aspecto e extrapolam os
limites do corpo, fazendo uso de substâncias para atingir o tão sonhado
“corpo sarado”. O problema é que essas substâncias, muitas delas
proibidas inclusive, produzem problemas que vão de alterações
metabólicas, hormonais e cardiovasculares ao câncer. Acho que fica claro
(ou pelo menos deveria ficar) que esse não é o melhor caminho.
Mas, por outro lado, há uma forma de usar essa situação a seu favor.
Ao identificar os reais limites do seu corpo entenda isso como uma forma
de aprender a respeitá-lo e de tirar o máximo de seu potencial para lhe
fazer sentir mais forte e feliz. Tenho certeza que nesse momento você
conseguirá ver o quando ele é exuberante.
FONTE: Treinototal.com.br
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