
1. Aminoácidos
Arginina intensifica o aumento da secreção de hormônios e insulina com efeitos anabólicos em pacientes no pós-operatório.
Cisteína – O diabético tem um aumento da necessidade de cisteína.
A cisteína e a metionina são importantes na síntese do ácido lipóico
que provém do ácido linolêico. O ácido lipóico pode reduzir a
necessidade de insulina e é benéfico no diabetes. Funciona bem na
neuropatia diabética. Dose do ácido alfa-lipóico: 100 a 600 mg/dia por 3
meses, via oral.
Ornitina intensifica o aumento da secreção de hormônios e insulina com efeitos anabólicos em pacientes no pós-operatório.
Taurina – O diabético tem um aumento da necessidade de taurina.
Durante a cetose, pacientes diabéticos excretam grandes quantidades de
aminoácidos sulfidrílicos.
A L-glutamina é essencial para o transporte de nitrogênio e à
proteção contra os radicais livres (como precursor da glutationa).
Utilizado em doses de 2 a 4 gramas/dia.
2. Enzimas
Coenzima Q10 – Atua na cicatrização do tecido gengival e periodontal,
possui sinergismo com a vitamina E, potencializando a antioxidação,
diminuí a toxicidade de vários medicamentos de uso contínuo em
patologias crônicas como o diabetes, Parkinson e Alzheimer. Dose
recomendada: 10 mg a 30 mg, 3 vezes ao dia.
3. Fitoterápicos
Bioflavonóides – Os bioflavonóides aumenta a absorção e a utilização
da vitamina C. Possui atividade anti-viral quando combinado com a
vitamina C. Previne processos de inativação da vitamina C pela oxidação
dos radicais livres. Sugestão de formulação: 100 mg de bioflavonóides +
500 mg de vitamina C + 100 mg de rutina, 3 vezes ao dia.
Ginkgo bibloba -Protege as membranas celulares contra os radicais
livres. Dose recomendada: – de 120 a 160 mg/dia, podendo até ser
triplicada sem efeitos colaterais.
4. Lipídeos
Ácidos graxos -As deficiências de ácidos graxos essenciais ou
alterações metabólicas podem levar à redução na efetividade da insulina,
causando: opacificação da córnea, dificuldades na cicatrização, atrofia
glandular, dificuldade na retenção da glicose e aumento do risco da
aterosclerose. Dosagem recomendada : ômega 6 – 1 a 4 gramas ao dia.
O ácido lipóico pode reduzir a necessidade de insulina e é benéfico no diabetes. Funciona bem na neuropatia diabética.
Dose do ácido alfa-lipóico: 100 a 600 mg/dia por 3 meses, via oral ou injetável.
5. Minerais
Cromo -O fator de tolerância à glicose (GTF) regula a homeostase da
glicose orgânica e é dependente de cromo; – o GTF melhora a ligação de
insulina com os seus receptores, altera o metabolismo lipídico e
secundariamente o metabolismo glicídico. Deverá ser realizada a
suplementação com cromo em pacientes diabéticos não
insulino-dependentes. Dosagem: picolinato de cromo: 50 a 400 mcg/dia.
Cobre – O cobre é grande gerador de radicais livres, só devendo ser
reposto se houver deficiência severa. Apesar da deficiência de cobre
estar associada com alteração da tolerância à glicose, em modelos
experimentais, a deficiência de cobre não é um problema muito comum no
diabetes. Dosagem de cobre quelado: 0,5 a 2,0 mg/dia
Manganês -A deficiência de manganês reduz a atividade da insulina. O
manganês é necessário para ativação de enzimas-chave para converter a
glicose em energia, por tanto, sendo, essencial para a fosforilação
oxidativa.Dosagem do manganês quelado: 10 a 20 mg/dia.
Magnésio – O magnésio está envolvido na homeostase da glicose. Os
diabéticos com glicosúria e cetoacidose podem ter perdas excessivas de
magnésio pela urina. O Mg modula o transporte de glicose através das
membranas celulares. É um cofator em várias vias enzimáticas, envolvendo
oxidação da glicose. Altas doses de magnésio pode gerar depressão e
fraqueza muscular.Dosagem do magnésio quelado: 50 a 500 mg/dia.
Vanádio – O vanádio é constituinte da estrutura química da insulina,
emimetiza a ação da insulina nos adipócitos por diminuir a atividade das
enzimas envolvidas na gliconeogênese.
Dosagem do vanádio quelado: 200 mcg/dia.
Dosagem do vanádio quelado: 200 mcg/dia.
Zinco – A deficiência de zinco está associada com a redução da
secreção da insulina e ao aumento da resistência tissular à insulina. O
zinco aumenta a ligação da insulina às membranas dos hepatácitos. O
efeito do zinco sobre a secreção de insulina é bifásico; concentrações
muito altas ou muito baixas alteram a secreção insulínica. A deficiência
severa de zinco pode ocasionar a intolerância à glicose. Dosagem de
zinco quelado: 10 a 100 mg/dia
6. Vitaminas
Vitamina A – A vitamina A é essencial à visão (principalmente à visão
noturna); regulação da divisão celular; reprodução masculina e
feminina; imunidade; anti-neoplásica (especialmente do parênquima
respiratório); produção de hemácias; acelera a cicatrização de tecidos;
combate as doenças de pele; pode reverter o envelhecimento.Dosagem:
Vitamina A (retinoi): 5.000 a 20.000 Ul por dia via oral.
Betacaroteno (pró-vitamina A): 1 0.000 a 25.000 Ul por dia via oral.
Os diabéticos podem ter dificuldades em transformar o betacaroteno em
retinol. A enzima que faz esta conversão estará diminuída se houver
deficiência protéica (cerca de 50%). Altas doses de vitamina A
pré-formada (retinol), poderão ocorrer efeitos colaterais de toxicidade
(emagrecimento, perda do apetite, problemas na formação óssea, problemas
hepáticos e menstruais).
Vitamina B2 (riboflavina) – Denominada riboflavina é também conhecida
como vitamina G. Não é encontrada abundantemente nos alimentos, sendo
sua deficiência muito comum. Componente essencial de enzimas produtoras
de energia e atuantes nos processos de oxirredução, atuando, também, no
metabolismo de lipídios e proteínas. Dosagem: 10 a 100 mg
Vitamina B3 (nicotinamida) – Há dois tipos de compostos vitamínicos:
niacina (ácido nicotínico) e nicotinamida. A niacina é uma das vitaminas
do complexo B mais estáveis. A vitamina B3 está envolvida na produção
de Energia. Utilizando o triptofano, na presença das vitaminas B1, B2 , o
organismo é capaz de produzir sua própria niacina (60mg de triptofano
sintetizam 1 mg de B3). No organismo a niacina converte-se nas formas
ativas de coenzimas NAD (Nicotinamida adenina di nucleotídeo) e NADPH2.
Participa em mais de 50 reações metabólicas, rápidamente absorvida e
estável resistindo ao calor e alcoois.
Vitamina B5 (ácido pantotênico) – Denominada ácido pantotênico ou
panteonato de cálcio, acha-se presente na totalidade das células vivas e
funciona como parte da coenzima A. É bastante comum na alimentação e
amplamente sintetizada no intestino humano. Citada, por alguns autores,
como vitamina “anti-stress”, por estar ligada à função adrenocortical.
Vitamina B6 – Relaciona-se a dois compostos: fosfato de piridoxal
(que é a forma ativa) e piridoxina. A vitamina B6 intervém em grande
série de reações metabólicas, especialmente no metabolismo dos
aminoácidos e no SNC, quando participa da formação do ácido
gama-aminobutírico (GABA). A administração de 2 a 4 gramas de GABA
aumenta o efeito da insulina e não deve ser utilizada por
hipoglicêmicos. Colabora na conversão do triptofano em niacina e do
ácido araquidônico em prostaglandina E2. Estimula a glicogênese hepática
e muscular (ajudando a assimilar adequadamente as proteínas e as
gorduras).
Reduz os espasmos musculares noturnos, câimbras nas pernas e
dormência nas mãos, porque participa da manutenção dos níveis de
magnésio intracelular, importante no funcionamento elétrico dos nervos,
coração e músculo-esquelético. Promove a síntese dos ácidos nucléicos
(RNA e DNA) que retardam o envelhecimento.
Vitamina B12 – Conhecida como “vitamina vermelha” e também
cianocobalamina, contém cobalto em sua molécula. Admite-se que ela
exerça efeito protetor sobre a bainha de mielina bem como na sua
síntese. Por isso é muito utilizada na neuropatia diabética.
Vitamina C – Complicações decorrentes do diabetis como: gengivites,
envelhecimento cutâneo acelerado, dificuldades de cicatrização, podem
ser reduzidos com a vitamina C. Dose recomendada para estes casos: 3,0
gramas/dia. Para aumentar a regulação da glicemia no diabetes tipo lI,
podemos utilizar formulação contendo: cromo + magnésio + vitamina C +
germe de trigo.
Vitamina E – A vitamina E é um importante antioxidante, sendo o mais
antigo antioxidante biológico identificado. É essencial a todas as
formas de vida que respiram oxigênio. Interage sinergicamente com o
ácido ascórbico. Doses recomendadas: Bebês menores que 1 ano: não devem
tomar mais do que 50 UI/dia. Crianças entre 1 a 10 anos: até 200 Ul/dia.
Adultos:de 300 a 1200 Ul/dia. Na redução da dose de insulina do
diabetes tipo 1, devemos usara a associação da vitamina E + manganês +
fósforo + niacina.
Referências:
Olszewer E – Radicais Livres em mediciana Fundo editorial BYK. São Paulo 1992.
Guilland JC, Lequeu B – As Vitaminas – Do nutriente ao medicamentos Ed. Santos 1995. Trad. Oliveira EG.
FONTE: Medicinapratica.com.br
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