Voluntárias costuram próteses para ajudar vítimas de câncer de mama

 

No Dia da Mulher, o Bom Dia Brasil mostra uma história de solidariedade. De uma experiência difícil, uma mulher criou em São Paulo um projeto social para ajudar outras mulheres a enfrentar o câncer de mama.
Esse grupo criou uma ONG, que hoje dá esperança - e alguns mimos - a quem foi diagnosticada com a doença. O principal objetivo é recuperar a autoestima.
O tema é sempre o mesmo, mas cada uma teve uma experiência diferente. Até quem está pela primeira vez fica à vontade para contar. “Meu nome é Vera, eu tenho 39 anos, eu descobri o câncer de mama eu tinha 38. Meu mundo desabou”, lembra.
O grupo se reúne todas as quartas-feiras, em um espaço emprestado pela prefeitura de Santo André. A ideia do projeto veio de outra Vera, que teve câncer aos 40 anos. “Essa troca de experiências que fazemos na reunião de apoio é diferente, porque todas que estão aqui sentiram na pele”, conta Vera Emilia Teruel.
O objetivo é ajudar mulheres com câncer de mama a recuperar a autoestima. Na estante, dezenas de perucas. É só escolher uma e ficar com ela o tempo que precisar - de graça mesmo.
Quem quiser também pode levar próteses externas, um preenchimento de sutiã para quem não passou por uma cirurgia de reconstrução. Dona Irene Cardoso da Costa tem 77 anos e foi buscar a dela.
No ABC Paulista, um grupo de mulheres resolveu fazer diferença na vida de outras mulheres que tiveram câncer de mama. Elas fundaram a ONG Viva Melhor e já distribuíram de graça 2,4 mil próteses.
Tudo é bem caseiro. O peso tem que ser exato, de acordo com orientação de médicos. Para cada tamanho de sutiã, um tamanho de prótese.
Ao todo, 3 mil mulheres passaram por lá em 14 anos. Dona Vera sabe a diferença que fez para cada uma delas. “As mulheres saem daqui diferentes, eu me emociono muito. Lembro da minha história, das pessoas que ajudei, de tudo um pouco. É muito gratificante”, afirma.
 Saiba como receber próteses mamárias após câncer de mama, clicando aqui.

FONTE: G1.globo.com