Com a popularização do Whey Proteina, várias marcas começaram a
vendê-lo em sua forma de matéria-prima e a Glanbia é uma destas
empresas! Será que este tipo de Whey Protein vale a pena?
O Whey protein
é um dos suplementos mais conhecidos pelos praticantes de atividades
físicas. Este suplemento trata-se basicamente da extração e diferentes
formas de filtragem do soro do leite de vaca, conferindo um altíssimo
valor biológico a essa proteína que, de natureza já é uma super
proteína. Além disso, com as diferentes formas de filtragem,
possibilitamos uma absorção muito melhor e muito mais rápida no trato
gastrointestinal.
Recentemente, as indústrias ainda vem fornecendo processos de pré-digestão
(hidrolizando parcialmente ou por completo as proteínas, resultando em
peptídeos ou aminoácidos) ou acrescentando enzimas proteolíticas para
acelerar o processo de digestão e absorção.
O Whey protein
é utilizado não só dentro do esporte, mas em diversos casos em que os
indivíduos necessitam de aporte protéico em sua dieta, podendo ser
devido a patologias ou necessidades dietéticas específicas. Aliás, mais
do que um suplemento, propriamente dito, o WP é considerado por muitos
simplesmente como um alimento.
[ad#2]O fato é que no Brasil, Whey
Protein é sinônimo de produto caro. E a partir disso, muitas marcas
passaram a fabricar proteínas com matérias primas de baixa ou menor qualidade, além de procedimentos não muito convenientes, conferindo um valor relativamente menor ao produto.
Além disso, naturalmente a tecnologia de extração e microfiltragem da
proteína de algumas empresas são melhores do que em outras. O resultado
pode ser observado em wheys que variam de R$40,00 a R$220,00.
Diante de tal situação, os brasileiros passaram a aderir proteínas diretamente de sua matéria prima, de diversas marcas como Glanbia, Hilmar e outras.
Isso significa a grosso modo que o que é consumido é o soro do leite
sem processos industriais, ou seja, sem adição de vitaminas, sem
filtragens específicas, sem adição de enzimas, sem adição de minerais,
espessantes, adoçantes ou qualquer coisa. É a matéria-prima,
propriamente dita. Mas, será que esse whey tem a mesma qualidade dos
produtos industrializados?
Obviamente não! Apesar dessas empresas
realmente serem fornecedoras de matéria-prima para grandes empresas
industrializadoras de WP, como a Optimum, Universal e outras, devemos
ter certo cuidado. O primeiro fator que devemos levar em consideração
são as falsificações decorrentes destes produtos que, claro, acontecem
com muito mais facilidade e freqüência. Wheys que deveriam apresentar
concentrações de 80% podem chegar a apresentar 15% ou 20% de
concentração, assim como no LEITE, propriamente dito. O segundo fator é o
quesito adição de outros agentes no produto, como já citado
anteriormente. E por fim e mais grave de tudo, as questões higiênico
sanitárias que não são respeitadas com esses produtos. Vemos indivíduos
ensacando esses produtos que, por mais higiene que haja, ainda estão
distante dos padrões de leis. A manipulação não é controlada e muito
menos feita em laboratórios credenciados.
Além disso, diversas especulações e
análises mostram que outros compostos são adicionados nesse meio,
variando desde leite em pó até mesmo FARINHA. SIM, FARINHA que usamos
pra fazer bolos e outras receitas.
Acordem! Até mesmo o leite que possui
uma exigência de qualificação super alta e consumo é tão alto pela
população, conseguiu a um tempo atrás ser falsificado com SODA CÁUSTICA
(prejudicial à saúde) sem que ao menos pudessem perceber a primeira
vista. Quem dirá então uma proteína que se quer TEM registros e passa
pelas mais diferentes mãos, não é mesmo?
Fora que, e as condições de transporte
desta proteína? E as condições envasamento, embalagem… Será que elas
seguem os padrões da ANVISA? NÃO, certamente NÃO!
O resultado disso tudo é realmente um
produto com ¼ do valor de um produto de loja, mas com grandes chances de
contaminação de microorganismo, patógenos, agentes químicos,
contaminações físicas e outros inconvenientes. Além disso, você perde
bruscamente a qualidade da proteína de rápida absorção, justamente por
não haver tecnologia como nas empresas.
Mas, se você ainda questiona o preço,
que tal então economizar com diversos aspectos na vida e no esporte?
Vejo indivíduos se entupindo de pré-treinos caros e de puro placebo e
investindo nesse tipo de proteína. Ou pior, investindo em suplementos
diversos que são um grande placebo com um preço assustador…
Não consigo conceber a idéia de
indivíduos que gastam uma fortuna em suplementos tão a base de marketing
e depois se justificam dizendo que não tem dinheiro para manter uma
dieta coerente e uma suplementação básica descente. Alguém pode me dizer
o fundamento de dar R$200,00 em dois pré-treinos para 1 a 1 e ½ mês e
utilizar whey matéria-prima e não manter uma dieta boa?
Desculpem, mas mais importante do que um rótulo, a proteína,
propriamente dita é muito mais importante. E isso reforça ainda mais se
usá-la da melhor maneira possível.
Melhor: Que tal deixar o dinheiro das
saidinhas de FDS um pouco mais de lado e no final do mês fazer uma boa
compra? Lembre-se que nada vem sem um pouco de sacrifício e esforço! Não
vejo necessidade de sair e gastar uma fortuna com álcool e ainda querer
investir em um suplemento barato. Se for assim, que gaste tudo como
preferir e seja feliz, ao invés de PERDER DINHEIRO querendo correr atrás
de um prejuízo seu.
Vejam, não estou falando que apenas
wheys caros, isolados e hidrolisados são bons e que somente eles dão
resultados, mas sim, que devemos ter coerência com o tipo de produto que
estamos utilizando, seja concentrado, isolado, hidrolisado, 3W, 4W, 5W, 6W ou o que for… Devemos ter ciência da procedência do que estamos consumindo para assim não continuarmos sendo tão enganados.
Resumidamente, o Whey matéria-prima,
de qualquer marca, não é uma opção segura e tampouco conveniente para
os consumidores. Para isso, dirija-se a lojas com produtos credenciados e
certificados sempre. Não se deixe levar por esse tipo de modismo!
FONTE: Dicasdemusculacao.com
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